Nas últimas semanas a palavra que mais vi atrelada ao nome de Lina Bo Bardi foi: UTOPIA.
Acredito que a UTOPIA quando interpretada como um caminho a se percorrer para exploração completa no ato criativo, como uma forma de simular e até de extrapolar a realidade e como uma abstração de um desejo pode, e deve, estar relacionada ao fazer arquitetônico e até acredito que Lina e todos os arquitetos fizeram e continuam fazendo uso da fantasia nas suas criações.... arquitetura é fantasiar, é projetar algo que ainda nem existe. Só que não foi no sentido fofinho que a palavra UTOPIA foi usada para descrever o fazer arquitetônico da musa Lina Linda Bo Bardi, mas sim como um adjetivo para seu desejo impossível de transformação através da arquitetura e isso é uma injustiça do caralho.
É uma injustiça simplesmente porque estamos falando da arquiteta que construiu o MASP, ..... e, por isso, sendo bem honesta, nunca tinha atinado em relacionar os trabalhos de Lina a UTOPIA, não mais que a dose "saudável".
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Esse texto surgiu porque hoje, 01 de julho, fui visitar a icônica Casa de Vidro e como toda nerd de arquitetura e adoradora histérica do espírito arquitetônico de Lina me emocionei ao percorrer onde antes ela esteve, de sentir a escala motivada pela decisão que ela tomou.
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Esse texto surgiu porque hoje, 01 de julho, fui visitar a icônica Casa de Vidro e como toda nerd de arquitetura e adoradora histérica do espírito arquitetônico de Lina me emocionei ao percorrer onde antes ela esteve, de sentir a escala motivada pela decisão que ela tomou.
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